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08/06/2013

Delegacia de Capturas assume caso do assassinato de arquiteto no RN


Vestes de Petronyo Costa foram achadas às margens da lagoa onde o corpo dele foi encontrado
O delegado Ben-Hur de Medeiros, titular da Delegacia Especializada em Capturas (Decap), foi designado para assumir as investigações sobre o desaparecimento e morte do arquiteto Petronyo Ulisses da Costa, de 27 anos. O corpo do jovem, que é sobrinho do vice-prefeito de João Câmara, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (7) numa lagoa no distrito de Pousa, município de Poço Branco, distante 60 quilômetros de Natal.
Segundo o tio da vítima, Josafá Araújo da Costa, Petronyo estava desaparecido desde a noite da última terça-feira (4), após sair de um bar que fica nas proximidades da igreja matriz de João Câmara.
O carro de Petronyo foi achado na madrugada da quinta-feira (6). O veículo, um Sandero de cor prata, foi abandonado no bairro de Mãe Luiza, em Natal, perto de uma residência onde foram detidos dois suspeitos. Na ocasião, foram conduzidos à delegacia um adolescente de 16 anos e um jovem de 25 anos, que estavam de posse de um revólver. “Estivemos com o secretário Aldair da Rocha (Segurança Pública) e com o comandante geral da Polícia Militar (coronel Francisco Araújo Silva).
A polícia rastreou uma ligação em que ofereciam o carro do meu sobrinho por R$ 1.500", revelou o tio do jovem.
Mais tarde, dois adultos e um menor de 17 anos também foram presos suspeitos de participar do desaparecimento do arquiteto. Estes últimos foram localizados em João Câmara. Um deles, de acordo com o delegado Antônio Taveira, que iniciou as investigações, foi flagrado por câmeras de vigilância de um posto de combustíveis dirigindo o carro de Petronyo.
Nas imagens, feitas entre as 3h e 4h da quarta-feira (5), Taveira disse que é possível ver que o arquiteto também estava no veículo. A polícia ainda confirmou que o suspeito que aparece nas imagens tem um histórico de crimes. “Ele tem envolvimento com dois homicídios, um quando era menor de idade e outro já quando maior”, disse o delegado. “E também é envolvido com o tráfico de drogas”, acrescentou.
Apesar das evidências, a Justiça não acatou os pedidos de prisão temporária feitas pelo delegado e todos os suspeitos foram soltos.
Ben-Hur limitou-se a dizer que ainda está estudando o caso. "Ainda não posso falar nada. Deixa eu me inteirar melhor de tudo. Só depois poderei falar alguma coisa", disse. Quanto a pedir novamente as prisões dos suspeitos, Ben-Hur novamente disse que é preciso esperar até que ele tome conhecimento das informações apuradas por Taveira.

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