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13/09/2013

Jucurutu: Réus no processo da morte de Abemor Pereira são absolvidos em Júri Popular


Os acusados da morte de Abemor Pereira foram julgados em Mossoró hoje sexta-feira (13). Segurança do Fórum Desembargador Silveira Martins reforçada para o julgamento de Ronaldo de Medeiros Guedes, Juscelino Lima de Araújo e do famoso pistoleiro Humberto Alves Saldanha, o Galego de Antenor.
O Tribunal do Júri Popular (TJP) de Mossoró reconheceu que Humberto Alves Saldanha, o Galego de Antenor, matou o comerciante Abenor Pereira de Araújo, no dia 18 de janeiro de 2008, na localidade de Barra de Santana, em Jucurutu, porém decidiu por absolvê-lo.
Além de Galego de Antenor, o Ministério Público Estadual também denunciou pelo mesmo crime o então vereador Francisco Erisvaldo de Medeiros, o Vadinha, que está foragido. Ele seria o mandante. Acusou também o fazendeiro Ronaldo Medeiros Guedes.
Outro acusado pelo Ministério Público Estadual pelo crime foi o motorista e mototaxista Juscelino Lima de Araújo, o Celino. A pedido da defesa, a Justiça decidiu por julgar o vereador Vadinha quando ele aparecer num processo separado.
Segundo o Ministério Público Estadual, o grupo agiu em consórcio para matar Abenor. A motivação seria dívida e ameaças de morte.
No julgamento realizado nesta sexta-feira, no Fórum Silveira Martins, em Mossoró, o Conselho de Sentença entendeu que Celino, que chegou a passar mais de 2 anos preso, não teria participado ativamente do crime. Já Ronaldo Guedes, teria, mas decidiram absolvê-lo também.
A vida pregressa da vítima (estupro, assaltos, crimes de pistolagens, homicídio e invasão da DP de Jucurutu para matar uma pessoa) levou o Conselho de Sentença a entender que seus assassinos mereciam absolvição. A decisão foi anunciada no final da tarde.
Os trabalhos tiveram a presidência do juiz José Ricardo Dahbar Arbex. O promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro representou o MP. A defesa dos réus foi feita pelos advogados Aneziano Ramos de Oliveira, Júlio César Medeiros e Leonardo Gomes de Sousa.
Apesar da soberania da decisão do Conselho de Sentença, o promotor Armando Lúcio não demonstrou satisfação com o resultado. Ele diz que um crime não justifica outro e condena o ato de vingança. Os advogados de defesa comemoraram o resultado.
Galego de Antenor, após o julgamento, foi conduzido de volta ao pavilhão anexo da Penitenciária de Alcaçuz, onde cumpre pena por outros quatro homicídios. É considerado muito perigoso. Ronaldo e Celino retornaram para Jucurutu. Apesar de foragido da Justiça, o quadro melhorou, perante a Justiça, para o vereador Vadinha.

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