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24/02/2014

Delegado libera gêmeos suspeitos de matar primo com tiro acidental na cidade de Caraúbas


Francisco Jackson da Silva, de 16 anos (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)
A polícia entendeu que não há necessidade de mantê-los apreendidos e mandou para casa, sob a responsabilidade da avó, os dois irmãos gêmeos de 16 anos suspeitos de terem matado - com um tiro acidental - o estudante Francisco Jackson da Silva. A vítima, que também tinha 16 anos, é primo dos adolescentes e levou um tiro no peito quando um dos menores brincava com a arma. O fato aconteceu na manhã deste sábado (22) na cidade de Caraúbas, município da região Oeste potiguar.

“Entendi que não houve a intenção de tirar a vida do primo. Foi um disparo acidental. Um vai responder pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio com dolo eventual, já que sabia que a arma estava carregada e assumiu o risco de matar. E o outro responderá pela infração correspondente ao porte ilegal de arma de fogo, já que encontramos na residência uma espingarda”, afirmou o delegado Rysklyft Factore, titular da Delegacia de Campo Grande, responsável pela investigação.
 A arma do crime, ainda de acordo com o delegado, foi um revólver calibre 32 que os gêmeos afirmam pertencer ao primo. A arma, no entanto, não foi localizada. “Eles jogaram fora e não conseguimos encontrar”, acrescentou Rysklyft.
A morte do primo
Segundo o tenente Messias Adelino Alves, comandante da PM em Caraúbas, o disparo que matou o estudante Francisco Jackson da Silva aconteceu por volta das 9h30, no conjunto Nicó Fernandes, periferia de Caraúbas. Os três adolescente estariam manuseando a arma quando um dos irmãos teria feito o disparado de forma acidental. O tiro atingiu o peito de Francisco. Ele ainda foi socorrido para o Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira da Silva, mas não resistiu ao ferimento.
“Os irmãos dizem que a arma pertencia a Jackson, mas acreditamos que o revólver era de um dos irmãos, que teria adquirido esta arma para se defender de um rapaz que ele agrediu durante a festa do padroeiro da cidade”, disse o tenente. “Após o disparo, os irmãos jogaram o revólver fora. Fizemos buscas, mas não encontramos o encontramos”, acrescentou.

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