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22/09/2014

Só em diárias para policiais militares o governo do RN deve R$ 1,4 milhão

 
Depois de um período de “calmaria”, policiais e bombeiros militares podem voltar a promover manifestações na busca do cumprimento, por parte do Governo, de tudo o que foi acordado depois de longas negociações durante o ano. Reclamando do não recebimento de diárias operacionais (dívida ultrapassa o valor de R$ 1 milhão), do não enquadramento dos níveis de promoção e de um possível não pagamento da primeira parcela do reajuste do subsídio, as categorias ameaçam montar acampamento em frente à Governadoria a partir do dia 1º de outubro.

“O acampamento seria apenas o começo das manifestações. Porém, ainda não está nada confirmado. Estamos esperando sair a folha de pagamento do mês de setembro, que está prevista para o dia 30 de setembro. Aí nós iremos saber se o Governo vai obedecer a Lei Complementar que confirmou o reajuste do subsídio e também o pagamento de acordo com os postos dos policiais ou se, mais uma vez, irá descumprir a lei. Também estamos tentando reuniões com o Governo para saber a situação das diárias operacionais”, argumentou Eliabe Marques, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e do Corpo de Bombeiros (ASSPMBM/RN).

Sobre a questão das diárias, Eliabe destacou que apenas os militares que trabalharam na partida entre México e Camarões na Copa do Mundo receberam o dinheiro. “É inadmissível. E não é só a questão da Copa do Mundo. O Governo não paga diária operacional. Os policiais trocam a folga e vão trabalhar na expectativa de ganhar a diária, mas o Governo simplesmente não paga. O Governo engana os policiais. É algo muito grave e um fator desestimulante para os policiais”.

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