A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), Vilma Batista, esteve na Penitenciária de Alcaçuz na manhã desta quarta-feira (22) e disse que a infraestrutura danificada no Pavilhão 2 facilitou para a fuga desta Quarta, além da falta de condições de trabalho para os agentes no maior presídio do Rio Grande do Norte.
“Antes, a gente não tinha muitas condições para trabalhar. Hoje, com a falta de infraestrutura, a situação ficou ainda pior”, afirmou a presidente do Sindasp. Batista evitou comentar se as rebeliões e a destruição dos equipamentos que já tinham como objetivo as fugas deste mês, limitando-se a aconselhar que a Secretaria de Estado de Infraestrutura (SIN) acelerasse a reforma da penitenciária, prometida desde o mês passado.
Em entrevista, o titular da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape), Durval Oliveira, afirmou que atualmente a penitenciária conta com sete agentes para cerca de mil presos no presídio. Entretanto, Vilma disse que este contingente é ainda menor. “Temos hoje somente seis agentes penitenciários para cuidar de toda a Alcaçuz”, revelou.
Além disso, a presidente do Sindasp lembrou que o Governo do Estado precisa também intensificar a segurança externa do presídio, feita pela Força Nacional. Vilma disse que a participação da Força Nacional é essencial, uma vez que os agentes não estão trabalhando armados. A Penitenciária Estadual de Alcaçuz teve nesta quarta uma de suas maiores fugas, com 34 presos escapando na madrugada, do Pavilhão 2. Dois já foram recapturados.
Por:Lara Paiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário