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25/06/2015

'Corredômetro' aponta 101 pacientes sem vagas em hospitais do RN


Cento e um pacientes estão sendo atendidos em macas nos quatro maiores hospitais do Rio Grande do Norte. A afirmação é do Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (SindSaúde) que nesta quarta-feira (24) anunciou os dados por meio de uma iniciativa chamada 'Corredômetro RN'. 

No Rio Grande do Norte, os hospitais que entraram no levantamento foram o Walfredo Gurgel e o Santa Catarina, em Natal, o Deoclécio Marques, em Parnamirim, e o Tarcísio Maia, em Mossoró. Dos 101 pacientes atendidos em macas nestas unidades, 80 estão nos corredores e 21 em macas em outros espaços dos hospitais, de forma improvisada. De acordo com a assessoria de comunicação do SindSaúde, a iniciativa corredômetro começou no estado do Ceará, por meio de uma parceria entre o Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec) e pela Associação Médica Cearense (AMC). No RN, o levantamento foi lançado com uma vigília na frente do hospital Walfredo Gurgel, em Natal. O SindSaúde anunciou que divulgará a contagem uma vez por semana em seu site oficial. 

Segundo o levantamento, no Walfredo Gurgel, maior hospital do estado, tem 28 pacientes em macas, oito deles nos corredores e 20 em outros locais, também inadequados. Já no hospital Santa Catarina, localizado no bairro de Potengi, na Zona Norte de Natal, 16 pacientes estão acomodados em macas nos corredores. 

No hospital Deoclécio Marques, localizado em Parnamirim, na Grande Natal, o 'corredômetro' registrou o maior número de pacientes sem leito: 38 estão em macas nos corredores. Enquanto isso, no hospital Tarcísio Maia, 18 pacientes estavam na mesma situação. No hospital localizado em Mossoró, um paciente ainda foi encontrado em uma maca no chão. 

Sobre os números do 'corredômetro' do SindSaúde, a assessoria de comunicação de Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), informou que não há um levantamento oficial sobre o número de pacientes alocados fora dos leitos nos hospitais, mas reconheceu que há superlotação nas principais unidades de saúde do estado. Ainda de acordo com a Sesap, um plano de interiorização da saúde foi lançado como medida a evitar a superlotação. 

Fonte: G1/RN

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