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11/02/2012

Força Nacional prende foragido do presídio de Caicó em João Pessoa/PB

Arma apreendida pela Força Nacional em poder de Melquisedeque Claudino
Policiais da Força Nacional, prenderam ontem sexta-feira, 10 de fevereiro, em João Pessoa/PB, o pernambucano, Melquisedeque Claudino da Silva, (Melque), fugitivo da Penitenciária Estadual do Seridó em Caicó/RN, onde cumpria pena no regime semi-aberto.
A prisão se deu na Rua Dom Bosco, nº 61, Bairro do Cristo na capital paraibana. Com ele, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 e munições.
Com Melque, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 e munições. Ele ainda estava usando o nome falso de Mateus Moura da Silva, que seria natural da cidade de Parnamirim/RN.
Aos policiais, ele relatou que estava montando um negócio de comercialização de peixes no porto em João Pessoa para trabalhar com sua companheira.
Melquisedeque Claudino - Foto atual dele
Quem é Melquisedeque Claudino da Silva?
Ele amasiou-se com Vandreia Silva de Souza Bezerra, com quem ainda convive. Ela é a mesma que foi acusada de mandar matar o marido, o comerciante Francisco Bezerra, na noite de 27 de setembro de 2003, crime ocorrido nas imediações de uma pousada em Florânia/RN. Francisco Bezerra, foi assassinado com disparos de arma de fogo (revólver).
O autor dos disparos segundo a polícia foi o ex-detento Pedro Francisco Régis. Ele teria sido contratado por Vandréia e pelo seu amante Sebastião Pereira Carvalho.
Por esse crime, todos foram julgados e condenados em julgamento popular ocorrido na cidade de Currais Novos, em 23 de maio de 2011.
As penas foram as seguintes:
PEDRO FRANCISCO RÉGIO – 17 (dezessete) anos e 06 (seis) meses de reclusão.
SEBASTIÃO PEREIRA DE CARVALHO – 21 (vinte e um) anos de reclusão.
WANDREIA SILVA DE SOUZA BEZERRA – 21 (vinte e um) anos de reclusão.
Quem é Melquisedeque Claudino da Silva?
Ele participou de um assalto a mão armada na região Seridó do Rio Grande do Norte, no dia 06 de março de 2006, na companhia do seu comparsa, Cloi Santos da Silva, 25 anos, e outros dois homens apenas identificados como Júnior e Antonio Marcos, este último conseguiu fugir.
As incursões criminosas foram exatamente nas cidades de Florânia e de São José do Seridó. Eles tomaram de assalto o carro de um representante comercial em Florânia. O veículo e o dono foram levados para um matagal e lá os marginais roubaram documentos, dinheiro, um cordão de ouro e o telefone celular.
O quarteto estava armado com revólveres calibre 38. Depois do assalto, eles abandonaram a vítima no matagal e seguiram em alta velocidade na direção de Acari. Em São José do Seridó, os marginais pararam num posto de combustíveis e fugiram sem pagar a conta de R$ 150.
A PM foi acionada e montou duas barreiras: uma em Cruzeta e outra em Acari. Os marginais ultrapassaram a primeira barreira, mas acabaram batendo o carro depois de cruzar com a polícia em Acarí. Melquisedeque e Cloi foram presos na hora, na tarde de domingo. “Júnior” foi detido ontem pela manhã. Marcos Antônio, apontado como o dono do fuzil, fugiu levando os revólveres do bando.
Em baixo da picape dos bandidos, a polícia encontrou um fuzil com cinco munições de alto impacto, calibre 762. A arma, provavelmente, pertence à polícia porque o armamento é semelhante ao usado pelas forças policiais militares do Nordeste. O trio acabou autuado por assalto a mão armada, formação de quadrilha e porte ilegal de arma.
Melquisedeque, em depoimento, disse que mora na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, e confessou que se juntou ao grupo para cometer assaltos. Ele cumpriu quatro anos e meio de prisão em regime fechado nos presídios Anibal Bruno e Barreto Campelo, acusado de assalto.
Quem e Melquiesede Claudino da Silva?
Ele foi o pivô da saída, do hoje, Coronel PM, Marcos de Jesus Moreira da direção da Penitenciária Estadual do Seridó em Caicó. Como? De acordo com as denúncias feitas na época contra o Coronel, ele autorizava a saída de Melquisedeque e de outros presos do regime semi-aberto e as folhas de presença eram assinadas mesmo os presos não estando no presídio.
Depois desses fatos houve uma repercussão grande e ficou insustentável a permanência do coronel Moreira a frente da Penitenciária Estadual do Seridó.

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