O acidente aconteceu às 10h20. A adolescente Gabriela Mishimura de 14 anos, filha de brasileiros, morava no Japão e passava as férias com os pais no Brasil.
O brinquedo conhecido como Torre Eiffel tem cadeiras que sobem a quase 70 metros de altura, o equivalente a um prédio de 23 andares, e descem, em queda livre, a uma velocidade de 94 km/h.
Testemunhas disseram que Gabriela se desprendeu da cadeira ente 25 e 30 metros do chão, quando foi acionado o sistema de amortecimento da queda.
Quando estava descendo a cabine onde ela estava, a trava se soltou. Como a força do impacto jogou ela para frente, ela caiu de cara no chão” conta o ferramenteiro Josimar Manoel Pinto.
Otton Cursino estava no mesmo brinquedo na hora do acidente: “Ela perguntou para a amiga dela como fechava. Como eu já sabia, eu baixei e ativei a trava. Ela não sabia. Ninguém foi checar. Só foi checar para tirar os óculos e os bonés, só isso”, ele conta.
Imagens feitas por visitantes mostram Gabriela Mishimura sendo socorrida. Ela morreu antes de chegar ao hospital.
O delegado que investiga o caso, Álvaro Noventa Junior, diz que pode ter ocorrido falha humana, mas a principal suspeita é de falha mecânica. “A gente está pendendo para um acidente, uma fatalidade da trava ter se aberto”, avalia.
A administração do parque Hopi Hari declarou que está prestando assistência à família da vítima e fornecendo todas as informações à polícia.
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