Para coordenador de trânsito, é preciso fiscalizar mais a emissão de CNH.
Representantes participaram de encontro na Assembleia de SP na quinta.
O coordenador do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), Daniel Annenberg, e o presidente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), José Augusto Rodrigues da Silva, defenderam mais rigor na fiscalização e na educação de motoristas, assim como também na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para reduzir as mortes no trânsito produzidas pelo consumo de álcool. Eles participaram na quinta-feira (8) à noite de uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo sobre o tema. A audiência foi realizada pela deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB) e contou com a presença de parentes de vítimas.
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Segundo Annenberg, é preciso ter uma fiscalização mais abrangente nas rodovias, nas estradas, junto aos motoristas, autoescolas e aprimorar os exames para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Para ele, é preciso mudar a questão cultural de tentar burlar o processo para obtenção da CNH.
O presidente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), José Augusto Rodrigues da Silva, disse que a tolerância deve ser zero com relação aos motoristas que bebem antes de dirigir.
O presidente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), José Augusto Rodrigues da Silva, disse que a tolerância deve ser zero com relação aos motoristas que bebem antes de dirigir.
A deputada que organizou a audiência quer aumentar o rigor contra infratores. Ela afirma que a legislação é de competência federal, mas quer propostas de mudança na legislação, para endurecê-la, forçando o entendimento de que quem dirige alcoolizado deve entender que o carro passa a ser uma arma e que, portanto, assume o risco de matar.
A deputada afirmou que quer tornar a legislação brasileira em torno de álcool e direção próxima da colocada em prática nos Estados Unidos onde, segundo diz, se a polícia perceber sinais de embriaguez no motorista isso pode ser atestado como forte prova em caso de acidente.
Integrante do "Movimento Viva Vitão - Não espere perder um amigo para mudar sua atitude no trânsito", o administrador Heitor Bonadio afirmou que a audiência pública buscou dar visibilidade ao tema que revolta a sociedade brasileira e deve forçar as autoridades a agirem de maneira mais contundente em relação aos crimes de trânsito.
O movimento foi criado após a morte de Vítor Gurman, de 24 anos, atropelado na calçada quando voltava a pé para casa na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, em julho de 2011.
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