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19/01/2012

Quatro detentos fogem do Centro de Detenção Provisória

Quatro detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) da zona Norte de Natal durante a madrugada desta quinta-feira (19). A fuga só foi percebida durante o período da manhã, quando foi realizada uma contagem dos presos. Os homens escaparam após quebrar uma grade da cela usando as mãos. Após isso, pularam o muro localizado na parte de trás da unidade e conseguiram alcançar a liberdade. O diretor do CDP, João Batista Medeiros da Silva,  reclama da falta agentes e policiais para realizar a vigilância dos presos.
Quatro detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) da zona Norte de Natal durante a madrugada desta quinta-feira (19). A fuga só foi percebida durante o período da manhã, quando foi realizada uma contagem dos presos. Os homens escaparam após quebrar uma grade da cela usando as mãos. Após isso, pularam o muro localizado na parte de trás da unidade e conseguiram alcançar a liberdade. O diretor do CDP, João Batista Medeiros da Silva,  reclama da falta agentes e policiais para realizar a vigilância dos presos.
São dois policiais militares e um agente penitenciário por dia para observar o comportamento de 38 presos, quantidade reduzida após a fuga. "O efetivo é insuficiente", resumiu o diretor da unidade. A fuga ocorreu por volta das 3h de ontem. Na cela onde haviam 17 presos, quatro escaparam. André de Oliveira da Silva (preso por suspeita de tráfico de drogas), Bruno Cunha da Silva (preso por suspeita de furto), Emerson Félix (preso por suspeita de tráfico de drogas) e José Adaílson Ferreira (preso por suspeita de receptação).
A Polícia Militar realiza o patrulhamento na região na expectativa de recuperar os suspeitos, mas até o momento ninguém foi recapturado. Os fugitivos estavam localizados em celas de um prédio anexo, onde antes funcionava a detenção feminina. Hoje, as celas seriam destinadas apenas a acusados de enquadramento na Lei Maria da Penha.
Reforma
Durante o mês de outubro passado, o CDP da zona Norte enfrentou uma grande revolta por parte dos detentos. Cerca de 90 presos promoveram uma rebelião no local e destruíram a estrutura já comprometida da unidade prisional. Em pouco tempo, eles destruíram grades, derrubaram paredes e desfizeram as ligações das redes hidráulica e elétrica.
Somente após a chegada do Grupo de Operações Especiais (GOE) formado por agentes penitenciários, a rebelião foi contida. Os agentes do GOE utilizaram uma bomba de efeito moral (gás lacrimogênio) para conter os amotinados. Com o movimento sob controle, os presos foram levados para o solário onde ocorreu a contagem. Não houve fuga, reféns ou feridos. Sem a possibilidade de manter os presos no CDP devido à destruição causada pela rebelião, a direção decidiu solicitar a transferência dos homens para outros presídios da capital.
Hoje, a equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE teve acesso ao andamento das obras de reforma do local. As nove celas estão recebendo novas instalações elétricas e hidráulicas. A previsão inicial para o término das obras é de dois meses.

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