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30/11/2012

Julgamento popular com dois réus em Caicó termina com 1 condenado



Acusados - Pirráia e Filé
Acabou aos 13 minutos da madrugada desta sexta-feira, (30), no plenário do Fórum Amaro Cavalcante, o julgamento popular de dois réus apontados como executores de Amaro da Silva Lopes, falto ocorrido no dia 4 de agosto de 2011. O réu Josivan Araújo da Silva, conhecido por “Filé”, foi condenado a uma pena de 11 anos de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado, enquanto o réu Creozivaldo Maia, vulgo “Pirráia”, foi absolvido.
O promotor Geraldo Rufino de Araújo Júnior, que atuou na acusação dos réus confirmou ao Blog que vai recorrer da sentença para que ela seja majorada no Tribunal de Justiça. Ele achou para um branda de mais e para o outro incompatível com o que constava nos autos do processo, ou seja que ele participou do crime.
“Na fase do inquérito policial Pirráia disse ao delegado que matou, depois na fase de processo nega isso, porque? Eu me preocupo com a cidade, porque quando se soltam rapazes como esses, desse processo, se cria uma situação de intranquilidade na cidade. Isso parece que passa a ser uma regra, quer dizer, se mata e só fica preso até o júri, quando chega esse dia, se conta uma história de coitadinho, então os jurados soltam. Eu acho que não é assim”, relata.
O advogo Ariolan Fernandes que defendeu o réu Creozivaldo Maia, disse que ficou satisfeito com a decisão do juiz Luiz Cândido Villaça, em soltar seu cliente e que vai aguardar o recurso do Ministério Público no Tribunal de Justiça.
A advogada Maria da Penha Batista, que defende o réu Josivan Araújo, disse que também vai recorrer, mas, para diminuir a pena que ela considerou pesada demais. “Nós esperávamos que nosso cliente fosse condenado a uma pena mais branda, haja vista ele ter confessado crime, entre outras coisas, mas, não, a pena foi muito pesada e nós vamos recorrer”, disse.
A morte de Amaro da Silva Lopes, aconteceu na estrada de terra existente entre  os bairros Walfredo Gurgel e o João Paulo II. Segundo o promotor Geraldo Rufino, a vítima foi assassinada de surpresa.
Depois de lida a sentença os réus voltaram para  o presídio de Caicó. Na manhã desta sexta-feira (30), o réu Creozivaldo Maia, sera posto em liberdade.
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