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06/08/2013
Dão diz que não tinha intenção de matar F. Gomes e reagiu a tiros disparados contra ele
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16:32:00
Pontualmente as 20 horas começou o depoimento do desempregado João Francisco dos Santos (Dão), réu confesso da morte do radialista F. Gomes, crime ocorrido no dia 18 de outubro de 2010. Dão começou respondendo as perguntas do juiz Luiz Cândido, responsável pela condução do júri. O Blog do Marcos Dantas reproduz alguns trechos do depoimento de Dão:
Desentendimentos com F. Gomes
Dão disse que começou a ter divergência com F. Gomes em 2007 quando ele foi preso e o radialista cobrava quase que diariamente no seu programa de rádio a prisão preventiva do réu. Dão achava que a amizade que F tinha com o juiz da época, Henrique Baltazar pode ter influenciado na decisão do magistrado de mantêm-lo preso.
Confissão do crime
Tenho consciência do crime que cometi. O que a familia está sofrendo já passei por isso. Não vou pedir perdão, porque no lugar deles eu não perdoaria.
Mandantes
Essa questão de Lailson tudo começo quando eu prestei depoimento para Márcio Delgado e perguntou se eu conhecia ele, e eu respondi que sim. E no depoimento dele, Lailson disse que não me conhecia. Mas ele não teve nenhuma participação na morte.
Dia do crime
Quando eu resolvi ir na casa, minha intenção não era matá-lo. Parei a moto e fui perguntar o porque das denuncias. Quando eu estava lá, alguém atirou em mim. Dr. Ronaldo achou na época duas cápsulas de ponto 40, e acharam que era alguém que estava comigo, mas não era. Quando o delegado se aprofundou no caso, chegaram a alguém que atirou em mim, e essa pessoa está aqui entre nós. Eu achei que era F. Gomes quem tinha disparado em mim, foi quando eu atirei. A pessoa não conseguiu me matar porque a arma não disparou mais.
Fonte: Marcos Dantas
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