Peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) realizaram testes com reagentes durante toda à tarde desta quinta-feira (29), no material apreendido pela Polícia Civil, na operação Oriente, e comprovaram que era maconha.
A diretora Raquel Taveira classificou como irresponsável a informação divulgada pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores de Segurança Pública (Sinpol/RN) de que a Polícia Civil não tinha como realizar flagrantes de tráfico de drogas por que o Itep não estava realizando testes com entorpecentes por falta de material.
“Nenhuma autoridade policial ou do Ministério Público me enviou qualquer documento denunciando que algum inquérito policial foi prejudicado pela não realização do teste. Fiquei surpresa com a notícia de que o reagente para testes com este tipo de entorpecente tinha acabado em nosso estoque. Recentemente autorizei uma compra emergencial de material para que nenhum serviço do laboratório fosse paralisado e o Paradimetilaminobenzaldeído não estava em nenhum dos memorandos, enviados pelo perito Fabrício Fernandes, como um daqueles produtos que estava acabando”, disse Taveira.
A diretora também determinou ao coordenador da Medicina Legal que apurasse o porquê das amostras de sangue coletadas estão sendo acondicionadas em recipientes para amostras de urina. “Temos recipientes de vidro apropriados em nosso estoque, basta o perito solicitar ao almoxarifado. No último dia 23, o laboratório recebeu, inclusive, as tampas de borracha e os lacres metálicos para os recipientes de vidro, que o perito pediu nos memorandos”, pontuou.
O processo licitatório para aquisição de materiais para atender a demanda anual do laboratório foi aberto ainda no mês de janeiro e o Termo de Homologação publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 14. O próximo passo é o empenho do valor dos produtos, o que está sendo feito de acordo com a dotação orçamentária do Itep.
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