Seguidores

08/12/2011

Caso do professor universitário assassinado não terá prioridade

Professor/doutor foi executado com tiro na nuca
O título acima não é de autoria deste repórter. Na verdade é a chamada de uma das matérias publicadas pelo jornalista Andrey Ricardo, no Jornal de Fato, confirmando o que previ quando o professor Carlos Magno Viana Fonseca foi executado e queimado no Alto Oeste.
Eu não preciso ter bola de cristal para prevê que o delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto, sozinho para tomar de contas de Pau dos Ferros e de outras dez cidades do Alto Oeste Potiguar não teria condições técnicas e humanas para tal função. Assim como seria muito fácil deduzir que o delegado geral Fábio Rogério não teria delegados e agentes civis para nomear, em caráter especial, para apurar este crime ou qualquer outro. O Estado tem menos de mil policiais civis e precisa de pelo menos 5 mil.
Também não preciso de bola de cristal para compreender que não tem como um delegado (se existissem delegados suficientes) investiga crime de baixa, média ou alta complexidade sem perito criminal. Só existem 35 peritos no RN e precisamos de pelo menos 200.
Ao jornalista Andrey Ricardo, a DEGEPOL, através da Assessoria, informou que não vai designar delegado especial para apurar a execução do professor Carlos Magno, encontrado carbonizado dentro do carro, com tiro na cabeça, na cidade de Doutor Severiano.
O crime – “O professor Carlos Magno Viana Fonseca foi encontrado morto com um tiro na cabeça e o corpo carbonizado no dia 21 do mês passado, em Doutor Severiano. A confirmação de sua identidade veio após um exame de comparação de arcada dentária. Carlos Magno era professor do curso de Letras do campus de Pau dos Ferros da Uern e estava concluindo Doutorado em Linguística na Universidade Federal do Ceará (UFC) - foi nomeado doutor após a morte. A vítima residia em Pau dos Ferros e tinha ido à cidade de Doutor Severiano”, escreveu o DE FATO.
Fonte: César Alves
,