Agenda inclui cumprimentos e fotos na Casa Rosada e almoço privado.
Comércio de veículos será um dos temas por ministros que a acompanham.
A presidente da República, Dilma Rousseff, embarcou por volta das 18h da base aérea de Brasília rumo a Buenos Aires. Ela participará da cerimônia de posse da presidente reeleita da Argentina, Cristina Kirchner neste sábado (10).
A chegada de Dilma à capital argentina está prevista para 21h15, horário de Buenos Aires, uma a menos que em Brasília. Ela não tem agenda oficial à noite, segundo informou o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena.
Na manhã desta sexta, Dilma entregou o Prêmio Direitos Humanos 2011 a 20 pessoas condecoradas pelo governo por destacaram no combate às violações dos direitos humanos, entre elas, a juíza assassinada Patrícia Acioli e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto.
A presidente recebeu ainda no Palácio do Alvorada as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Miriam Belchior (Planejamento) juntamente com os membros da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade. Eles estiveram reunidos das 13h às 16h30 aproximadamente.
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Cristina Kirchner
A cerimônia de posse da presidente argentina será ao meio-dia de sábado, no Congresso. Depois, Dilma terá um almoço privado e seguirá para a Casa Rosada, sede do governo, onde Cristina receberá cumprimentos e posará para fotos. A chegada de Dilma a Brasília está prevista para 20h deste sábado.
A cerimônia de posse da presidente argentina será ao meio-dia de sábado, no Congresso. Depois, Dilma terá um almoço privado e seguirá para a Casa Rosada, sede do governo, onde Cristina receberá cumprimentos e posará para fotos. A chegada de Dilma a Brasília está prevista para 20h deste sábado.
Não há encontros bilaterais previstos até o momento, segundo informou o porta-voz.
Cristina Fernandez de Kirchner foi reeleita presidente da Argentina no dia 23 de outubro, com 53% dos votos. Ela venceu com uma vantagem de 37 pontos porcentuais sobre o segundo colocado, o socialista Hermes Binner, governador da província de Santa Fé.
Esta é a segunda viagem de Dilma à Argentina como presidente. Ela inaugurou sua agenda internacional com uma visita ao país em 31 de janeiro. Na ocasião, a presidente se reuniu com Cristina Kirchner e recebeu as mães e avós da Praça de Maio, mulheres que perderam filhos e netos na ditadura militar argentina. O último encontro entre as duas ocorreu há uma semana, em encontro de países latino-americanos em Caracas, na Venezuela.
Comércio
A fim de se preparar para a viagem à Argentina, a presidente chamou ao Palácio do Planalto nesta quinta-feira (8) os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Nelson Barbosa (secretário-executivo da Fazenda), além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
A fim de se preparar para a viagem à Argentina, a presidente chamou ao Palácio do Planalto nesta quinta-feira (8) os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Nelson Barbosa (secretário-executivo da Fazenda), além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Segundo assessoria do Palácio, um dos assuntos tratados foi o "regime automotivo" do país. Vigora até hoje a decisão brasileira de suspender as licenças automáticas para importação de automóveis, medida que atingiu diretamente as montadoras argentinas.
A Argentina é um dos principais exportadores de veículos para o Brasil, ao lado de China, Coréia e Estados Unidos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a suspensão está prevista nas regras da Organização Mundial de Comércio (OMC) e serve para monitorar o fluxo comercial de determinados produtos, especialmente aqueles cuja importação apresente crescimento significativo. O país tem prazo máximo de 60 dias para conceder a licença.
O ministro Pimentel foi mais cedo à Argentina. Ele embarcou na manhã desta sexta-feira (9) para uma reunião bilateral com a ministra da Indústria e Turismo daquele país, Débora Giogi. Segundo assessoria do ministério, ele retornará ao Brasil na noite desta sexta-feira e não acompanhará Dilma durante o restante da viagem.
Presidente interino
Pela segunda vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), assumirá interinamente a Presidência da República assim que Dilma deixar o país. O vice-presidente, Michel Temer, estará em Doha, no Qatar, onde participa do Fórum Mundial da Aliança de Civilizações.
Presidente interino
Pela segunda vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), assumirá interinamente a Presidência da República assim que Dilma deixar o país. O vice-presidente, Michel Temer, estará em Doha, no Qatar, onde participa do Fórum Mundial da Aliança de Civilizações.
Maia também assumiu a Presidência dos dias 1º a 3 de dezembro, enquanto Dilma estava na Venezuela e Temer, nos Estados Unidos.
A Constituição Federal estabelece que, em caso de ausência do presidente da República, assumirá o vice. Se os dois estiverem ausentes, o cargo deve ser ocupado pelo presidente da Câmara. O quarto na linha sucessória é o presidente do Senado, seguido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.
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