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28/03/2014

Polícia Civil termina paralisação, mas mantém o ‘estado de greve’


Em assembleia, policiais civis decidiram suspender paralisação
Os serviços do Instituto Ténico-Científico de Polícia (Itep) e das Delegacias de Plantão de Natal foram totalmente suspensos na noite desta quinta-feira (27), no segundo dos dois dias de paralisação das categorias. O atendimento volta ao normal hoje (28), mas o estado de greve está mantido. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis e do servidores do Itep (Sinpol/RN), um prazo de dez dias será dado para que o Governo do Estado encaminhe o projeto que cria o estatuto do Itep à Assembleia Legislativa do RN.
Os servidores também querem que a direção do instituto organize as escalas dos plantonistas. Eles estariam cumprindo apenas seis horas, quando a escala é de 12. “Se houver qualquer ameaça de corte de ponto, não esperamos o prazo e paramos no dia seguinte”, afirmou o presidente do sindicato, Djair Oliveira.  
Reivindicações
O principal motivo de greve é o estatuto do Itep. De acordo com Djair Oliveira, uma comissão foi criada em 2009 para criar o documento. Em 2010, o projeto foi encaminhado para o Gabinete Civil e, desde então, ainda estaria lá. “Duas minutas foram apresentadas em 2012 e a categoria aprovou. Depois disso, nada, dizem que está tramitando”, explica.
O projeto definirá a organização do instituto, os cargos, funções, planos salariais e gratificações, horário de trabalho, entre outros pontos. “Vai propiciar, por exemplo, o cargo de papiloscopista. Até hoje, não existe especialista na leitura e confrontação digital no Estado. Sem perícia a investigação é amadora”, afirma Djair.
Na pauta dos policiais civis, as principais reivindicações são o reajuste salarial, que não ocorre há quatro anos; a retirada de presos das delegacias e a convocação de concursados.
Prazos 
Os servidores do Itep definiram, em assembleia realizada ontem, que, se até a sexta-feira (4), o Governo não enviar o estatuto à ALRN, eles entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da segunda-feira (7). A categoria também definiu que volta à escala normal a partir do dia 1º de abril, “por não concordar com ilegalidades”. Os policiais civis também devem marcar uma assembleia para definirem se entrarão em greve.
 

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