Crime aconteceu em abril de 2009 e chocou a população de Natal
Os dois principais acusados pelo homicídio de Maria Luíza Fernandes Bezerra em abril de 2009, no bairro Cidade da Esperança, estão detidos pela polícia, respondendo pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado, roubo qualificado, estupro, vilipêndio e ocultação de cadáver.
Thiago Felipe Rodrigues Pereira, também conhecido como Thiago Cabeção, e Kleisson de Souza Freitas da Silva, o Negão, foram presos entre junho e agosto deste ano, mas ambos respondendo por outros crimes, por não haver provas até então sobre a participação deles na morte de Maria Luiza.
Thiago Pereira está preso pelo assassinato de Francinildo Cordeiro dos Santos, no dia 25 de dezembro de 2008. Kleisson Freitas responde pelo crime de furto com prisão em flagrante, registrado em junho de 2012. Um mês após sua prisão, a defesa pediu que Kleisson respondesse em liberdade além de entrar com recurso alegando insanidade mental do acusado.
O juiz negou a liberdade dele e determinou que fosse feito laudo médico pelo Itep sobre a sanidade de Kleisson. Concluído o laudo, no dia 13 de agosto foi determinada a transferência de Kleisson de Freitas para a Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento de Natal, no bairro de Santarém, zona Norte.
O crime ocorreu em abril de 2009 no bairro de Cidade da Esperança e chocou a população pela barbaridade com que foi praticado. De acordo com a Polícia, o réu Thiago Pereira costumava assediar a adolescente no intuito de ter relações sexuais com ela. Mas diante das constantes recusas de Maria Luiza ele, juntamente com seu comparsa, a seqüestraram, estupraram e assassinaram.
A estudante de 15 anos de idade foi levada para a casa de Kleisson, onde foram praticados os crimes. Em seguida, transportaram o corpo da adolescente até um lixão, onde a enterraram após vilipendiar (tratar de forma desrespeitosa) o cadáver.
Nesse processo, os assassinos respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, seqüestro, cárcere privado, roubo qualificado, estupro, vilipêndio e ocultação de cadáver. Caso sejam condenados às penas máximas Thiago e Kleisson podem ser sentenciados a mais de 60 anos de prisão.
A Polícia Civil e o Ministério Público concedem entrevista coletiva para esclarecer os detalhes das prisões e do processo.