Em 2012, 921 armas de fogo foram retiradas de circulação no Rio Grande do Norte, durante operações realizadas pela Polícia Militar. O número, segundo o comandante da corporação, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, representa um acréscimo de 12% em relação ao total apreendido no ano anterior, quando 823 peças foram recolhidas.
Parte deste material foi apresentada à sociedade, como resultado do trabalho de prevenção e combate ao crime no Estado. “Isso significa que a possibilidade de um crime de assalto a mão armada, homicídio ou tentativa, ameaças ou outro tipo de violência acontecer foi reduzido no Rio Grande do Norte, graças à atuação enérgica e ativa da Polícia Militar. A maioria dessas armas foi apreendida durante barreiras policiais, prisões de delinquentes, abordagens pessoais e outras situações em que a vida e a integridade de pessoas de bem foram ameaçadas”, explicou o comandante.
Do total apreendido em 2012, 550 estavam em poder de bandidos na Região Metropolitana de Natal e outras 371, espalhadas pelos municípios do Estado. Dos mais variados calibres, esses armamentos eram usados em ações criminosas e, depois de apreendidas pela Polícia Militar, foram entregues à Civil para a instauração dos inquéritos ou ajuntamento de provas.
“Enquanto corre o processo na Justiça, elas ficam sob a guarda da Polícia Militar. Depois disso, são entregues ao Exército Brasileiro para destruição. Entre os calibres, estão 32, 38, nove milímetros, ponto 40, 12, 762 e 357, entre outros.
O comandante Araújo afirmou que a corporação assinou um convênio com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN), para que todas as armas de fogo apreendidas no Estado sejam guardadas pela própria PM até que os processos em que estão anexas sejam concluídos e elas possam ser destruídas. “A nossa meta é aumentar a apreensão este ano, para diminuirmos a criminalidade no nosso Estado. Para isso, vamos intensificar as ações policiais, com blitzen e abordagens pessoais nas ruas das cidades”, afirmou o comandante da PM.