A pedagoga, Clícia Medeiros, escreveu hoje em se facebook um relato que causa revolta em qualquer pessoa. Ela fala do mal atendimento dispensado por um funcionário do Banco do Brasil a um cliente, idoso, analfabeto, e que morava noutra cidade.
Leiam com atenção:
A partir de hoje quando eu passar naquela porta do Banco do Brasil em Caicó, já irei de câmera ligada. O que presenciei hoje foi revoltante: Precisei ir com minha tia até o banco recadastrar sua senha do cartão, quando chegamos a mesa do atendimento (MESA 1), ao mesmo tempo chegou um senhor aparentemente de 70 anos de idade que queria recuperar a senha do seu cartão para sacar no caixa eletrônico, pois havia perdido. Como ele mora na Zona Rural de São José do Seridó, depende do transporte que o conduz até a sua cidade que saia as 14:20hs, cedemos a nossa vez para que ele pudesse ser atendido rapidamente e concluísse o seu objetivo. O funcionário não pediu que o cliente se acomodasse, deixou ele esperando de pé e foi até o andar de cima, quando retornou ao birô, resolveu o problema de outro funcionário. E ai começou a atender o senhor, ainda de pé:
Funcionário: Qual o seu problema Senhor?
Senhor: Queria a senha do caixa (ele não soube se expressar direito)
Eu: Expliquei ao funcionário que ele queria recuperar a sua senha do cartão para sacar.
Senhor: Queria a senha do caixa (ele não soube se expressar direito)
Eu: Expliquei ao funcionário que ele queria recuperar a sua senha do cartão para sacar.
Funcionário: Você deveria pedir a senha do Cartão e não do Caixa, Senha do Caixa é adquirida lá fora. (Com tom de arrogância)
Senhor: Me desculpe SENHOR, é que eu sou analfabeto e não entendo direito as coisas.
Eu: Não pense assim não senhor, eu sou formada, mas em algumas situações também não consigo me expressar direito, isso é normal. (Tentando aliviar a situação)
Senhor: Me desculpe SENHOR, é que eu sou analfabeto e não entendo direito as coisas.
Eu: Não pense assim não senhor, eu sou formada, mas em algumas situações também não consigo me expressar direito, isso é normal. (Tentando aliviar a situação)
O funcionário se ausentou novamente e nesse intervalo as lagrimas desceram dos seus olhos e sua boca tremia, aquilo me doeuuuuuuuuuuuu tanto que esperei ele terminar o processo, deixei minha tia sendo atendida e fui atras dele, que ainda estava com lagrimas no olhos.
Eu: Senhor, eu vi a forma como o senhor foi atendido.
Ele: É porque eu sou analfabeto e não sei direito as coisas.
Aquilo me deixou indignada, peguei os dados dele, e vou entrar em contato com a ouvidoria, hoje não, pois já encerrou, mas amanha sera o meu primeiro bom dia e o que eu espero, é que, no mínimo, o funcionário (se é que o lugar dele é lá mesmo!) peça desculpas a esse senhor. E que vou fazer de tudo pra isso, pois não admitia que fizessem isso com meu pai, e não vou deixar que façam com ele, mesmo não sabendo quem ele seja. Como diz minha vizinha, lá tem que ser disponibilizados atendimento para ricos e para pobres, só assim tínhamos a certeza que seriamos atendidos corretamente!