Galego de Antenor e Bartogaleno - FOTO: Ilmo Gomes
Os irmãos Bartogaleno e Humberto Alves Saldanha, apontados pela polícia como pistoleiros extremamente perigosos, atuantes na região do Médio Oeste potiguar, serão julgados na comarca de Mossoró, por três assassinatos, (um deles foi denunciado em dois homicídios).
Bartogaleno Alves Saldanha sentará duas vezes no banco dos réus. No dia 25 de fevereiro será julgado pela morte de Eugidalvio Pereira da Silva, em Janduís. Ele deveria ter sido julgado por este mesmo crime no dia 2 de outubro do ano passado, mas o Tribunal acabou sendo adiado. Ele cumpre pena (por outros crimes) no Presídio Estadual de Caicó.
No dia seguinte, Bartogaleno será julgado por outro homicídio, este cometido com Nelson Rodrigues da Silva Filho, conforme denúncia do Ministério Público Estadual.
No dia 27, a terceira pauta do Tribunal do Júri Popular continua com a família Saldanha. Desta vez, o réu é Humberto Alves Saldanha, irmão de Bartogaleno. Além de Humberto, será julgado também Ronaldo de Medeiros Guedes, seu parceiro no crime, ainda de acordo com denúncia do MP.
Esse processo foi o da morte do comerciante, Alderizo Pereira, mais como Didi que foi assassinado dentro de sua oficina mecânica na entrada da cidade de Jucurutu. Sua morte ocorreu no dia 7 de maio de 2009. O crime foi praticado por Galego de Antenor e Ronaldo Guedes. A confirmação foi dada pelo então delegado do caso, Claudio Ferreira.
O motivo é que Galego teria recebido uma informação que Didi pretendia vingar a morte do pai (Abemor Pereira) e para isso teria contratado um pistoleiro conhecido como “Magaiver”, remanescente do bando de José Valdetário Benevides, que já estaria na região de Jucurutu para praticar tal ato.
Didi repassava informações para Cláudio Ferreira, visando facilitar a elucidação do assassinato de Abemor.
Ronaldo Medeiros teria ido pilotando a moto com Galego para matar Didi.
Após o crime, com Galego baleado, Ronaldo transportou o mesmo até o Rio Piranhas e telefonou para o canoeiro buscá-lo para um esconderijo.
O delegado não sabe quanto custou a cabeça de Abemor, se 5 mil ou 10 mil reais, mas sabe que Ronaldo Medeiros era quem custeava as despesas de Galego de Antenor, começando pela sua alimentação, enquanto o mesmo vivia escondido, fugindo da polícia.