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08/02/2013

Secretário de Segurança do Rio Grande do Norte admite presença de facções criminosas no Estado



 
No Rio Grande do Norte há simpatizantes de facções criminosas que demonstram poder nas regiões Sul e Sudeste. No Nordeste e, especificamente, no estado, há presos que demonstram afinidade com o ideal do crime organizado, mas não chegam a ter a mesma organização da matriz. A presença destas correntes não causa preocupação à polícia, que ainda assim exerce um monitoramento intensivo para evitar surpresas desagradáveis.

A análise é do secretário estadual de Segurança Pública, Aldair da Rocha, sobre o panorama das facções criminosas que atuam no Rio Grande do Norte. Rocha recebeu o NOVO JORNAL em seu gabinete para comentar a reportagem que informou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tenta se instalar em território potiguar promovendo ameaças às autoridades desde 2010 até os dias atuais. 
 
O secretário ressaltou que não identificou ameaças através dos setores de inteligência da pasta que comanda. A reportagem "O cartão de visita do partido do crime", publicada no domingo passado pelo NOVO JORNAL, informou que diversas autoridades foram alvos de intimidações, inclusive o próprio Aldair da Rocha. "Se houve alguma coisa, ficou restrito ao sistema penitenciário. 
 
Lá, eles também têm um grupo de inteligência e sabem informar a respeito disso aí. Eu não sei informar porque não recebi nenhuma informação a respeito", resumiu. Rocha minimizou a atuação do PCC, o qual se referiu apenas como "aquela de São Paulo". "Temos sim notícias de pessoas que hoje se encontram presas e que são ligadas a facções criminosas. Entretanto, como a gente sempre disse e continua dizendo, chamamos estas pessoas de simpatizantes dessas organizações", ponderou. 
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