Seguidores

06/07/2013

Investigação da morte do advogado pode continuar, mesmo com conclusão de inquérito


Mesmo com a conclusão do inquérito policial da morte do advogado Antônio Carlos de Souza, assassinado no dia 9 de maio deste ano, o delegado Raimundo Rolim, da comissão que investiga o caso garante que novas diligencias poderão ser realizadas. De acordo com o integrante da Dehon os depoimentos de mais dois suspeitos geraram mais interrogações do que esclarecimentos. 

Segundo Rolin uma acareação entre os suspeitos devera ser solicitada para esclarecer pontos obscuros. Além disso, ele falou ainda que e vai sugerir ao juiz responsável pelo caso atos complementares que poderão ser acrescidos aos autos do inquérito. “A investigação judicial seguirá de maneira paralela e a qualquer momento, caso surja um fato novo será solicitado ao juiz o acréscimo aos autos, inclusive o indiciamento dos novos suspeitos”, disse. 

Na manhã desta sexta-feira (5), mais dois suspeitos de envolvimento na morte do advogado foram ouvidos pela polícia. segundo o delegado Raimundo Rolim, os depoimentos não foram muito esclarecedores e acabaram trazendo ainda mais indagações. De acordo com o delegado um dos suspeitos é um empresário do ramo de veículos identificado como Luiz Carlos Furtado de Carvalho proprietário de uma loja, localizada na Avenida Bernardo Vieira. 

O outro suspeito que teve seu nome preservado pois não há indícios fortes que apontem sua participação no assassinato disse que apenas trocou alguns cheques para Expedito, no valor de R$ 40 mil, dinheiro usado segundo o delegado para construir o muro do terreno que posteriormente entrou em disputa por Antônio Carlos e Expedito. Ainda segundo Rolim, mesmo com todas essas perguntas o inquérito será encerrado e remetido à 3ª Vara Criminal de Natal, aos cuidados do Juiz Ricardo Procópio de Melo.
,