Veículo envolvido no atropelamento só foi apreendido dias depois
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O delegado Clayton Pinho, titular da Dehom de Mossoró, conta que o suspeito responderá por dolo eventual, pois assumiu o risco de matar. "Ficou constatada a embriaguez ao volante e que o veículo trafegava a uma velocidade acima da permitida para locais de grandes aglomerações", afirma. A investigação sobre o crime foi iniciada pelo delegado Nivaldo Floripes, da 2ª Delegacia de Polícia e repassado à Dehom por envolver homicídios. De acordo com Nivaldo Floripes, além da embriaguez ao volante e da velocidade acima da permitida, o motorista estava com o carro na contramão e fugiu sem prestar socorro às vítimas.
No depoimento prestado na 2ª Delegacia de Polícia, Castegiane de Souza negou estar embriagado no momento do atropelamento. O suspeito também informou que não estava em alta velocidade e deixou o local sem prestar socorro por medo. Segundo o relato do motorista, ele teve a vista ofuscada pela luz de um carro que vinha na direção contrária e por esse motivo não teria visto as vítimas na rua.
A versão do motorista não batia com as informações das demais testemunhas, conforme explicou o delegado à época. "Há contradição em tudo que ele falou", afirma. Floripes reforça que o suspeito disse que dirigia a 50 quilômetros por hora, velocidade considerada pelo delegado como incompatível com o estrago causado pelo carro. O delegado acrescenta que no trajeto do carro havia uma lombada e uma depressão na pista há 20 e 10 metros. "Isso não impediu que o carro reduzisse a velocidade". As testemunhas ouvidas por Floripes também afirmaram que o carro era o único na rua. Na versão do motorista, sua visão foi ofuscada por um veículo que vinha do outro lado da pista.
Fonte: G1/RN
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