Os servidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) aprovaram indicativo de greve e, a partir do dia 21 de janeiro, cruzarão os braços. A medida foi aprovada durante assembleia realizada hoje (14), em frente à sede do TJRN, na praça 7 de setembro. A paralisação é reação aos cortes anunciados pelo presidente do TJRN, desembargador Cláudio Santos, que acabará com benefícios dos funcionários.
Desde o início desta manhã (14), servidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte estiveram em assembléia para discutir o estado de greve. O movimento foi deflagrado a partir de um conjunto de medidas administrativas anunciadas pelo TJRN para corte de gastos, como exonerações dos diretores de secretarias, fim de gratificação de nível superior e fim adicional por tempo de serviço.
De acordo com o presidente do sindicato dos servidores (Sisjern), Bernardo Fonseca, o corte afeta diretamente 232 servidores que ocupam os cargos de diretores de secretaria e cargos comissionados. "Esse primeiro momento é de mobilizar os servidores e sensibilizar os desembargadores", afirma. De acordo com o sindicato, 500 servidores pararam nesta manhã.
Além do indicativo de greve, a assembleia resultou na formação de uma comissão de negociação com o TJRN e em um ato de abraço ao tribunal. De acordo com o Sisjern, a presidência do tribunal não apresentou oficialmente as medidas administrativas.
Pleno
O pleno do TJRN se reuniu hoje, às 8h, mas as medidas administrativas não foram apresentadas pelo presidente da corte, Claudio Santos, ao plenário. Após o pleno, o presidente convocou reunião a portas fechadas com os desembargadores "para discutir um assunto público". Não foi divulgado no teor da reunião.
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