Sete acusados torturaram e mantiveram em cárcere duas pessoas que não morreram porque a PM os resgatou
Objetos usados na tortura apreendidos com grupo. (Foto: Divulgação / BPM Choque)
Foram condenados a 17 anos, somadas as penas, os envolvidos em tentativa de assassinato pelo “tribunal do crime” da facção PCC em fevereiro do ano passado. Os sete acusados torturaram e mantiveram em cárcere duas pessoas que não morreram porque a Polícia Militar os resgatou a tempo.
A sentença foi definida antes do recesso do judiciário, quando houve o julgamento de Douglas de Arantes do Nascimento, Felipe da Penha Davalos, Filipe Lima dos Santos, Geovane Silva de Jesus, Pedro Henrique de Almeida Marcelino, Romario Bezerra Lopes e Wellyton Luiz da Silva Sanchez. A maior pena foi impetrada a Romario: quatro anos e seis meses em regime semiaberto.
Em regime aberto de dois anos e seis meses foram condenados Douglas, Felipe, Filipe e Pedro. Em regime fechado foi condenado Geovane a dois anos e sete meses, assim como Wellyton, com a mesma pena.
As vítimas foram Odair Moreira dos Santos e Edmar Oliveira, que foram constrangidos “mediante emprego de violência e grave ameaça, por meio de sequestro, causando-lhes sofrimento físico e mental, com o fim de obterem informações”. Eles furtaram casa na área da Homex, no Jardim Centro Oeste, e dias depois foram sequestrados pelo grupo.
“(…) todos os denunciados os torturaram com socos, chutes, pauladas, ameaças de morte, agressões verbais, sempre perguntando sobre o paradeiro dos objetos subtraídos. Além disso, os autores dos crimes ligavam a todo momento para presidiários identificados como os 'juízes' do 'tribunal do crime', responsáveis por decidir o que aconteceria com eles”.
Todos eles foram condenados por constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental; a Romario somaram-se os crimes de porte ilegal de arma e concurso material.
Nenhum comentário:
Postar um comentário