João Carlos de Almeida Bezerra (foto em destaque), conhecido como JC ou Dog, teria demandado ao braço direito – José Gustavo Farias, o Gugu – que prestasse apoio aos foragidos.
À polícia um casal que abrigou os fugitivos por oito dias confirmou que Gugu pagou R$ 5 mil para que eles fornecessem roupas, abrigo e alimentação a Deibson e Rogério.
Os moradores do imóvel onde a dupla ficou disseram que cederam aos pedidos devido às ameaças. Contudo, o dono da casa, identificado como o mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, acabou preso.
José Gustavo Farias chegou a ser flagrado por câmeras de segurança enquanto comprava roupas para os foragidos em uma loja de Baraúna. As imagens mostram o suspeito acompanhado de uma mulher, identificada como Melyssia.
Uma das camisetas compradas pelo casal era vermelha, mesma cor que um dos fugitivos usava, segundo moradores que alegaram ter visto a dupla no último domingo (3/3).
As apurações revelaram que o casal fez a compra na manhã de sábado (17/2) e entregou as peças no mesmo dia ao mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, dono do sítio em Baraúna onde os fugitivos se esconderam por quase uma semana.
Fontes explicaram à reportagem que o grande número de operações deflagradas na região despertou a ira do crime organizado, que decidiu abandonar a dupla. Os dois seguem na tentativa de sobreviver por meio do furto de alimentos, enquanto se escondem em cavernas nas proximidades do Parque Nacional da Furna Feia.
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