Faltando um dia para o início da Copa do Mundo, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, fez um pronunciamento oficial na noite de ontem terça-feira, e saiu em defesa da realização do torneio no país. A mandatária afirmou que será um orgulho sediar a competição e pediu à população que receba bem os estrangeiros. Sobre a preparação para o Mundial, utilizou um chavão do futebol para mostrar otimismo: "treino é treino, jogo é jogo".
- Para o Brasil, sediar a Copa do Mundo é motivo de satisfação, de alegria e de orgulho. Em todos os países, sempre fomos muito bem recebidos. Vamos retribuir, agora, a generosidade com que sempre fomos tratados, recebendo calorosamente quem nos visita. Tenho certeza de que, nas 12 cidades-sede, os visitantes irão conviver com um povo alegre, generoso e hospitaleiro, e se impressionar com um país cheio de belezas naturais e que luta, dia a dia, para se tornar menos desigual – disse a presidente.
Dilma aproveitou também para argumentar que a realização da Copa no país trará benefícios à população. Apesar de admitir as dificuldades na construção da infraestrutura necessária, ela se mostrou satisfeita com o resultado, principalmente com a ampliação da capacidade dos aeroportos e a mobilidade urbana.
- Tenho repetido que os aeroportos, os metrôs, os BRTs e os estádios não voltarão na mala dos turistas. Ficarão aqui, beneficiando a todos nós. Uma Copa dura apenas um mês, os benefícios ficam para toda vida.
A presidente brasileira explicou ainda os investimentos na Copa. Uma das principais queixas da população é de que o dinheiro seria melhor gasto se fosse aplicado na saúde e na educação. Dilma, porém, afirmou que o Mundial não afetou os setores.
- Trata-se de um falso dilema. Os investimentos em estádios somaram R$ 8 bilhões. Desde 2010 até 2013, o governo federal, os estados e os municípios investiram cerca de R$ 1,7 trilhão em educação e saúde. No mesmo período, o valor investido em educação e saúde no Brasil é 212 vezes maior que o valor investido nos estádios.
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